O coronavírus que apareceu pela primeira vez na China em 2019 é responsável pelo surgimento de uma infecção respiratória, conhecida como COVID-19, que pode variar desde uma simples gripe até complicações muito graves, como pneumonia, colocando a vida em risco.

As complicações mais sérias desta infecção parecem surgir especialmente em pessoas idosas com idade superior a 60 anos, mas o vírus pode afetar pessoas de todas as idades, sendo, por isso, muito importante ficar atento ao surgimento de sintomas que possam indicar a infecção, especialmente febre alta, tosse persistente e dificuldade para respirar.

A COVID-19 se transmite através de secreções respiratórias e saliva, sendo indicado ter alguns cuidados para evitar pegar a infecção e passá-la para outras pessoas, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos regularmente e evitar tocar no rosto, principalmente na região dos olhos, nariz e boca.

Sintomas

No caso das infecções mais graves, podem surgir também sintomas sistêmicos, como dores musculares e sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito, além de alterações no exame de sangue, como diminuição na quantidade de linfócitos, plaquetas e neutrófilos.

Além disso, têm sido relatados casos de pessoas que parecem apresentar conjuntivite, presença de manchas no interior da boca e perda de olfato ou paladar durante a infecção do novo coronavírus, no entanto não são conhecidos estudos que demonstrem a incidência desses sintomas. A perda de olfato é uma condição conhecida cientificamente como anosmia, que pode surgir quando existe uma irritação temporária ou permanente da mucosa do nariz, sendo comum em outras infecções respiratórias virais. Entenda mais sobre a perda de olfato e porque pode acontecer.

Como se prevenir da COVID-19

Informações sobre a prevenção da doença COVID-19, causada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2.

O que são dedos de COVID?

Durante um estudo feito em Espanha com 375 casos confirmados de COVID-19, foram identificadas alterações na pele que podem estar relacionadas com a infecção do novo coronavírus. Um desses novos sintomas inclui o aparecimento de feridas assimétricas, semelhantes a frieiras, que aparecem nos dedos das mãos e pés.

No entanto, segundo esse estudo, também existem outras alterações da pele que podem ser observadas como:

  • Pequenas bolhas na pele (vesículas) principalmente no tronco, braços e pernas;
  • Manchas avermelhadas que coçam, especialmente no tronco;
  • Sinais vermelhos ou grandes hematomas, principalmente no tronco, braços ou pernas;
  • Locais de necrose da pele.

No entanto, estes sintomas ainda não foram confirmados pela OMS e podem ser difíceis de identificar em casa, sem a ajuda de um dermatologista.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da infecção COVID-19 é iniciado por meio da avaliação dos sintomas, sendo definido pela OMS que o diagnóstico seja baseado em parâmetros clínicos e epidemiológicos. Em relação aos parâmetros clínicos, a pessoa precisa ter febre e outro sintoma de gripe, e pelo menos um dos parâmetros epidemiológicos que são: ter estado num local em que foram identificados muitos casos de COVID-19, ter tido contato com uma pessoa com suspeita ou ter estado em contato direto com uma pessoa com confirmação da infecção COVID-19.

Após a primeira avaliação, o médico poderá pedir um teste de COVID-19 com as secreções respiratórias ou um exame de sangue para confirmar que realmente se trata de uma infecção pelo novo coronavírus ou não. Dependendo do tipo de exame, os resultados poderão demorar até 6 horas para estarem disponíveis.

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